Diana Filipa Ribeiro tem 24 anos. A solidariedade corre-lhe nas veias. Mas, não só.
Desde cedo interessou-se por política, algo que lhe dá “gozo fazer e…fazer acontecer”.
Nas últimas eleições Autárquicas, além de ser militante de uma força partidária, foi eleita Secretária de Junta de Freguesia de Penacova.
“É algo que me orgulho muito. Ter o privilégio de poder trabalhar para o meu ‘povo’ e fazer mais e melhor”, diz.
Integra a Direção do Núcleo de Dadores de Sangue de Felgueiras. E lança um repto: “Faço questão de vos convidar a contribuir para esta causa maior, dar sangue, salvar vidas”.
“É algo que me enche de orgulho integrar a equipa que dá o seu melhor todos os dias”, garante.
Gosta de causas. “Não posso esquecer de referir a associação onde fiz mais tempo voluntariado, a Casa Amiga Felgueiras. Foi onde aprendi a trabalhar em equipa a dar o melhor de mim, ajudar o próximo e a contribuir para a felicidade de quem pode receber amor com um mínimo gesto que seja. A todos os que tiveram comigo nesta aventura só tenho de agradecer, dado que foi fundamental para crescer como pessoa”, sublinha.
E também de novos desafios e projetos.
“O meu mais recente projeto é o Boccia, na Salta Fronteiras Associação. Enche-me de orgulho todos os dias ver os nossos atletas felizes e realizados”, confessa.
“Tenho de agradecer a quem me desafiou, ao Daniel e ao Roberto, começando por agradecer o facto de confiarem mim e por me mostrarem este projeto de pessoas diferentes, mas todos iguais”, observa.
Nesta nova tarefa, envolvida na ternura com pessoas especiais, vê todos os sonhos do mundo.
“Não posso também deixar de agradecer ao “mister” pela confiança e pelas palavras de ‘tu vais chegar lá, vais conseguir’, a ele e à minha Joaninha ainda agradeço por me desafiarem e colocarem à prova todos os dias. Vejo nesta ´família’ todos os sonhos do mundo”.
Qual é a tua principal virtude?
Ser uma pessoa Humilde e positiva acima de sempre.
Qual é o teu principal defeito?
Teimosa e exigente comigo mesma.
Qual é o teu lema de vida?
Ser sempre mais e melhor naquilo a que me proponho e a que sou desafiada diariamente.
Com quem te identificas?
Identifico com uma pessoa que “conheci”, quando era escuteira de seu nome, Robert Baden Powell que tem uma frase na qual me identifico e penso muitas vezes: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.
Quem são os heróis da vida real?
Os meus pais, eles que fazem os possíveis e os impossíveis por mim.
Qual foi o momento mais feliz que tiveste?
Para ser sincera, não tenho um que seja de destaque na minha vida, pois quando se dá amor e colocamos amor no que fazemos tudo o resto só pode trazer felicidade.
E o mais difícil da tua vida?
Perda do meu padrinho, ainda é difícil acreditar e superar por vezes.
Qual é o teu maior medo?
Que o mundo acabe e todos os objetivos em mente fiquem por concluir tal como palavras e ações que fiquem por dizer ou fazer a alguém. Assim como a perda de alguém próximo.
“A minha avó, uma força invencível da natureza, que depois de tudo o que sofreu é uma autêntica guerreira, foco-me todos os dias nela. Com ela tudo é possível”
O que é que te dá mais ânimo?
Ver a pessoa que mais gosto feliz e realizada.
Quais foram as lições mais importantes que a vida te ensinou?
Nunca desistir e ser persistente.
O que não dispensas?
Boa disposição e o convívio com os amigos tal como os jantares em família, enriquece-me muito.
O que evitas?
Pessoas teimosas.
A maior paixão da tua vida?
A família, mas principalmente o meu “Chiquinho”.
Uma pessoa ou facto que te tenha marcado?
O meu Padrinho, a pessoa que mais lutou para viver e na qual tenho orgulho em dizer tudo aquilo que ele fez.
O que mais te entristece?
O sofrimento dos outros sem poder ajudar. Ter família longe e não poder estar com eles nas alturas de “família” com o Natal, Páscoa e aniversários.
O que te faz sorrir de orelha a orelha?
Objetivos que foram traçados e acabei por os cumprir quando alguém achou que não seria possível a realização dos mesmos.
O que nunca fizeste e gostarias de ter feito?
Saltar de para-quedas e fazer voluntariado em Moçambique.
Qual é o teu maior vício?
A música e a dança, algo que desperte uma “vibe” positiva em mim.
Passatempo preferido?
Desabafos com a família ao domingo à tarde, assim como uns jogos tradicionais para que os tempos antigos nunca fiquem esquecidos.
A maior paixão da tua vida?
A minha avó, uma força invencível da natureza, que depois de tudo o que sofreu é uma autêntica guerreira, foco-me todos os dias nela. Com ela tudo é possível.
Qual é teu prato preferido?
Arroz de Marisco da avó. Não há outro igual.
E qual seria a viagem de sonho?
Grécia, sem dúvida Santorini.
Se pudesses escolher três desejos quais seriam?
Concretizar todos os sonhos idealizados, acabar com a guerra, que todas aquelas que querem ser mães e não conseguem que o conseguissem ser, pois merecem muito mias do que aquelas que abandonam os seus próprios filhos.
Se tivesses esse poder, o que mudarias na tua terra?
Na minha terra não mudaria nada apesar de ainda haver algumas coisas por fazer e melhorar. Mudava sim o mundo, esse sim está perdido: acabava com as desigualdades e fazia com que todos olhassem para todos de forma igual sem qualquer preconceito.
Porque as melhores coisas da vida estão nos mais pequenos detalhes. Temos de nos sentir realizados e felizes para que tudo o que nos rodeia acabe por ser melhor e fazer crescer positivamente a cada dia, só assim seremos pessoas melhores. Tento sempre procurar deixar o mundo um pouco melhor do que aquilo que o encontrei.
