O PSD Felgueiras anunciou que tem 99 propostas para “transformar Felgueiras”, num documento a que chama de “Compromisso de Gerações”.
De acordo com um comunicado do PSD local, são propostas para áreas como o ambiente, a segurança, a saúde, a habitação, a cultura e o desporto, mas o foco principal fixa-se nas famílias, nas empresas e nos idosos.
“Para as famílias e para os jovens propomos a redução imediata da Taxa de IRS para todos, a Isenção de IMI e IMT para jovens casais e devolução total do IRS para casais até 35 anos com filhos”, refere o comunicado.
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“No plano das empresas, o PSD Felgueiras tem alertado o executivo para uma crise grave no setor do calçado e está preocupado com uma indústria que emprega milhares de Felgueirenses. Por isso vai propor a abolição da derrama para as pequenas empresas (volume de negócios até 150 mil euros) e a redução dessa taxa para 1,20% para as restantes, além de um conjunto de propostas a nível do ambiente, do ensino técnico-profissional, da mobilidade e da inovação e tecnologia que permitam criar melhores condições para enfrentar os desafios futuros desta indústria”, acrescenta o documento.
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A Comissão Política do PSD refere ainda que “se o executivo colocar em prática as propostas, garantimos menos impostos para as famílias e para as empresas e impulsionamos a competitividade e o crescimento económico”.
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“Os nossos idosos são outros dos principais focos deste Compromisso de Gerações e, para isso, é necessário garantir que a população idosa tenha um envelhecimento com a dignidade e com a assistência necessária para preservar a sua autonomia e proporcionar um envelhecimento
saudável. Propomos um conjunto de medidas inovadoras como o Programa de Avóspedagem, a Unidade para Reabilitação pós-cirúrgica nos lares, o Centro de Dia para Saude Mental, a Plataforma Municipal de Disponibilização de equipamentos como camas articuladas, andarilhos ou cadeiras de rodas e o Programa de Voluntariado Sénior”, adianta o PSD, que apresentou as linhas mestras do documento ao executivo a propósito da elaboração do Orçamento para 2024.
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Até certo ponto, concordo com algumas propostas, no que diz respeito a isenções, no entanto há que pensar nas receitas necessárias para o funcionamento do estado. Devem ser criadas condições de acessibilidade ao trabalho, e ordenados justos. Não é distribuir dinheiro,ou subsídios, é dar os instrumentos necessários para que todos os portugueses possam ter o seu emprego digno, e que ganhem o suficiente para viver com dignidade.
A habitação, a saúde e a educação, são os pilares de sustentação da vida de qualquer ser humano. As Autarquias têm o dever de conhecer as necessidades da sua população. Fala-se tanto no PPR, mas não se vêm resultados visíveis. Vê-se tanta publicidade para a eficiência energética das casas, mas, e restauro das mesmas? Será que se substituir as janelas de uma casa, a torna mais habitável? As iniciativas, lamentavelmente, começam sempre pelo telhado e não pela base. Quem tem uma casa antiga e não tem capital para a restaurar, que apoios lhe dão? Nada. Por isso é que temos tanto património envelhecido, ou esperamos por um industrial com dinheiro para a comprar, ou um estrangeiro. Se analisarmos bem todo o país, uma grande parte já é estrangeira. Autarquias, com tantos engenheiros e arquitectos, bem podiam, e deviam ,criar apoios para restaurar o nosso património tão rico.