Faleceu Agostinho Dias Ribeiro, professor Jubilado da Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto

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PROFESSOR AGOSTINHO DIAS RIBEIRO

O felgueirense Agostinho Dias Ribeiro, professor Jubilado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, faleceu este domingo.

Natural de Várzea, Felgueiras, nasceu em 1932. Frequentou o Seminário do Porto, onde concluiu o curso em 1955 e foi professor entre 1955 e 1963.

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Na Universidade Lovaina (Bélgica) fez uma licenciatura em Ciências da Educação (Leuven, 1966) e um doutoramento em Psicologia da Educação (Louvain-la-Neuve, 1983). É também titular de um diploma de psicoterapeuta pelo Instituto de Psicoterapia de Paris.

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De 1968 a 1977 exerceu as funções de psicólogo no Centro de Saúde Mental do Porto e simultaneamente leccionou Psicologia no Instituto Superior de Serviço Social do Porto e em duas Escolas Superiores de Educadores de Infância da mesma cidade, tendo sido director pedagógico de uma delas.

Convidado então pela Comissão Instaladora da Universidade do Minho, integrou o seu corpo docente de1977 a 1987, primeiro como assistente e após o doutoramento como professor.

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Regeu várias disciplinas dos cursos de bacharelato, licenciatura e mestrado e orientou teses de mestrado e de doutoramento. Em missão da sua Universidade, deu também aulas de mestrado na Madeira e foi membro do conselho científico da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo e da Escola Superior de Educação da Madeira.

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Em 1987 ingressou na Universidade do Porto como professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, tendo aí lecionado designadamente as disciplinas Psicologia da EducaçãoComunicação e Relação HumanaPsicologia do Corpo e Comunicação Corporal. Em regime de colaboração, deu também aulas de licenciatura e de mestrado na Faculdade de Ciências do Desporto, na Faculdade de Ciências e no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da mesma Universidade, e ainda na Universidade da Madeira e na Universidade do Algarve.

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Para além de comunicações e artigos publicados, é autor de A escola pode esperar: Textos de intervenção sobre Educação de Infância (Edições ASA, 2002) e O corpo que somos: Aparência, sensualidade, comunicação (Editorial Notícias, 2003; 2.ª ed. Casa das Letras, 2005), O Mistério da Criatividade (último livro publicado na Afrontamento em 2018)

Muito estimada entre os seus alunos e por toda a academia foi um homem de grande saber.

Testemunho da docente Amélia Lopes:

Não havia estudante, colega ou funcionário que não gostasse dele. Suave, sem camadas desnecessárias, estava sempre disponível para ajudar, orientar, explicar ou aconselhar. Perdemos, todos nós e o mundo académico em especial, um dos nossos melhores, um exemplo de retidão, de inteligência e elegância de ser. Não vamos perder-te de vista

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