Tony Miranda, criador de Alta Costura, natural de Torrados, Felgueiras, considera que com o salário mínimo não se compete “em lado nenhum”.
Tony Miranda, estilista felgueirense, com atelier em Guimarães e em Lisboa, diz que não pensa na reforma. Aos 74 anos de idade, o estilista disse, numa entrevista à Rádio Renascença, que “não pensa nisso”.
Vai lançar uma nova coleção, com o mote “Recomeçar – Liberdade e Paz”, com preços mais acessíveis, depois de dois anos de pandemia que foram difíceis.
O criador de Alta Costura, que emigrou para França muito jovem e trabalhou com Ted Lapidus, entre outros, tem clientes de vários sítios do mundo e reconhece que em Portugal é preciso ver se há condições para aumentar salários, vê que a economia pode ter problemas, devido a tantos subsídios concedidos, reconhecendo que o português faz bem e por isso grandes marcas de pronto a vestir procuram-nos.
Tony Miranda fez o primeiro fato aos 14 anos. Em Paris, para onde partiu de armas e bagagens para ser costureiro, afirmou-se no mundo da moda. Foi ele o criado do blazer de senhora.
Nesta entrevista, à Rádio Renascença, Tony Miranda, que fala sobre o seu percurso curioso no mundo da Alta Costura, sobretudo em Paris, onde esteve muitos anos e angariou clientes de todo o mundo, adianta que gostaria de criar uma escola de formação para jovens costureiros.
O projeto é um sonho que pretende concretizar, disse.