A Enfermeira, especialista em Geriatria, escritora e colunista do jornal Público, esteve em Felgueiras para falar sobre o seu livro com o título “A última solidão”, uma compilação de “histórias de Amor e Mágoa dos Velhos em Portugal”.
O livro, que vai na sétima edição, apresenta histórias de ficção, mas que de ficção nada têm.
Relatam um país envelhecido que, curiosamente, não quer saber da velhice, nem dos velhos e que olha para os lares de idosos com “um olhar desconfiado”.
São 12 histórias estampadas em “A Última Solidão” lançado em outubro de 2022, que não deixam ninguém indiferente e nos obrigam a refletir sobre a forma como olhamos e encaramos a velhice.
É um grito, uma pedrada no charco o que lhe quiserem chamar, fala-nos sobre os lares reais, fala-nos das escolhas profissionais como pessoas, no que queremos para os nossos velhos e para nós… parar, “refletirmos de verdade sobre a forma como tratamos os nossos velhos e de mudar, de uma vez por todas, o paradigma da velhice em Portugal”, conforme afirmou a escritora numa conversa que durou cerca de 90 minutos e que foi animada com a leitura de trechos do livro por utentes e técnicos do Lar de Nossa Senhora da Conceição.
Carmen Garcia é enfermeira, mãe de dois filhos, um deles surdo profundo com implante coclear.
Trabalhou durante onze anos num hospital do SNS, sempre na área dos Cuidados Intensivos.
Em 2021, deixou a carreira hospitalar e passou a dedicar-se apenas à enfermagem na área que mais a apaixona: a Geriatria.
Autora da página “a mãe imperfeita”, tem mais de 180 mil seguidores no Facebook e mais de 96 mil no Instragam. É a enfermeira imperfeita no Twitter (com 22 mil seguidores).
É também colunista do jornal Público, é autora da coluna “Tanto faz não é resposta”, que sai todos os domingos no caderno P2.
Autora de dois livros infantis bestseller em Portugal: Uma Lição de Amor e Uma Lição Vinda do Mar, que falam, respetivamente, sobre a inclusão e sobre a poluição dos oceanos.
Membro do painel do podcast Dia de Reflexão.