A deputada felgueirense Sónia Monteiro, eleita pelo Chega, criticou, esta sexta-feira, aquilo que considera ser uma posição incoerente da Assembleia da República, a propósito da colocação dos cartazes pelo Chega, onde se lia que o “Orçamento de Estado para 2025 aumenta o salário dos políticos. Vergonha”. Este protesto levou o presidente da Assembleia da República a mandar retirar os cartazes durante a manhã, repudiando o ato.
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Sónia Monteiro entende que esta manifestação do Chega, que foi severamente criticada e censurada – quando a Assembleia da República já permitiu outras manifestações, nomeadamente a favor de outras causas, nomeadamente LGBTI+ – , foi um protesto “em defesa dos portugueses que vivem miseravelmente”.
“Hoje, o Grupo Parlamentar do Chega está ser criticado porque decidiu manifestar-se contra a reposição do corte de 5% dos salários dos políticos, quando os nossos pensionistas vivem com tão pouco. Para nós é proibido mostrar a verdade nas paredes exteriores da Assembleia, mas esses mesmos espaços podem mostrar as cores da bandeira LGBTI+. Vergonha”, escreveu Sónia Monteiro numa publicação nas redes sociais.
O Chega colocou, esta sexta-feira, vários cartazes na fachada do edifício da Assembleia da República, em forma de protesto contra o fim do corte nos vencimentos dos políticos, que foi aprovado no âmbito do Orçamento do Estado para 2025.
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Além disto, foram igualmente colocadas montagens de fotografias do primeiro-ministro, Luís Montenegro, do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do líder do CDS, Nuno Melo, a indicar que mostravam dinheiro à frente do rosto.
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