Vários ciclistas sancionados na sequência da operação “Prova Limpa”.
Mão pesada da União Ciclista Internacional e da Autoridade Antidopagem Portugal para vários ciclistas da W52/FC Porto.
O vencedor da Volta a Portugal de 2019, João Rodrigues, foi suspenso esta terça-feira por sete anos, enquanto outros seis ciclistas da W52-FC Porto receberam sanções de três anos da Autoridade Antidopagem de Portugal.
A lista de sanções disciplinares atualizada pela Autoridade Antidopagem de Portugal, indica que João Rodrigues vai cumprir um castigo de quatro anos imposto pela UCI, por “anomalias no passaporte biológico”, e outros três anos por “posse de método proibido”.
Refira-se que no final do mês de abril, dez ciclistas da W52/FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues, no decurso da operação ‘Prova Limpa’.
Esta investigação esteve a cargo Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto.
Mais tarde, na sequência deste caso, a UCI retirou à equipa, com sede em Várzea, Felgueiras, a licença desportiva.
O dono da equipa, Adriano Quintanilha, negou sempre ter conhecimento de qualquer irregularidade.